Em 12/09/2012 às 08h01 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Obama diz que vítimas do 11/9 nunca serão esquecidas

No Marco Zero, de Nova York, onde ficavam as torre

No Marco Zero, de Nova York, onde ficavam as torre

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Por Chris Francescani e Ian Simpson

NOVA YORK/WASHINGTON, 11 Set(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que as vítimas do 11 de Setembro serão lembradas "não importa quantos anos passem", enquanto os norte-americanos lembravam o 11o aniversário dos ataques nos quais quase 3 mil pessoas foram mortas por aviões sequestrados por militantes islâmicos.

Na manhã de 11 de setembro de 2001, militantes islâmicos da Al Qaeda sequestraram quatro aviões que tinham acabado de decolar e atiraram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto caiu na Pensilvânia após uma luta entre os passageiros e os sequestradores, o que evitou que a aeronave fosse também jogada contra algum alvo -- provavelmente o Congresso.

Obama, falando no Pentágono, onde morreram 184 pessoas, disse às famílias das vítimas que o país inteiro compartilha a perda deles.

"Onze vezes nós fizemos uma pausa para lembrar e refletir, unidos e com um propósito", disse Obama. "Este nunca é um dia fácil, mas é especialmente difícil para todos vocês, as famílias de quase 3 mil inocentes que perderam suas vidas."

"Mas, não importa quantos anos se passem, não importa quantas vezes venhamos juntos nesse terreno santificado, saibam disso: Que vocês nunca estarão sozinhos, seus entes queridos nunca serão esquecidos. Eles permanecerão nos corações de nossa nação, porque pelo sacrifício deles, nos ajudaram a fazer a América que somos hoje, uma América que surgiu ainda mais forte."

Falando debaixo de um céu azul que lembrava a manhã de 11 de setembro de 2001, Obama disse que a luta dos Estados Unidos não é contra o Islã, mas contra a Al Qaeda, o grupo responsável pelos ataques, e os aliados dela.

Essa é uma frase que ele usou várias vezes desde que assumiu o poder, prometendo estreitar os laços com o mundo muçulmano."Eu sempre disse que nossa luta é contra a Al Qaeda e suas afilhadas, não contra o Islã ou qualquer outra religião", afirmou ele. "Este país foi construído como um farol da liberdade e da tolerância."

No Marco Zero, de Nova York, onde ficavam as torres, a leitura anual da lista das 2.983 pessoas mortas nos três locais começou às 8h39 (9h39 no horário de Brasília).

Os primeiros nomes foram lidos por Patricia Abbot, mulher de Alan Jay Richman, que morreu no centro comercial, e por Allison Adams, mulher de Patrick Adams, que também morreu com o colapso do centro comercial. Cento e noventa e oito pessoas levariam mais de três horas para ler a lista em ordem alfabética.

A lista exclui os 19 sequestradores, que morreram ao executar os ataques.

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