Em 05/09/2012 às 20h31 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Brasil está à disposição para cooperar na busca de um acordo de paz entre Colômbia e as Farc, diz ministro

Para Patriota, o acordo de paz será alcançado devi

Para Patriota, o acordo de paz será alcançado devi

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Brasília – O Brasil está à disposição do governo colombiano para cooperar com as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o chanceler classificou as negociações como uma “oportunidade histórica”. De acordo com ele, o fato deve ser celebrado nas Américas
“À medida que possa ajudar, o Brasil está à disposição da Colômbia. Já cooperamos em operações de resgate [de reféns mantidos sob poder da guerrilha] com o apoio logístico”, disse o chanceler. “Com a pacificação definitiva, teremos uma oportunidade histórica de acabar com um conflito que já dura quase 50 anos e alcançar o nosso propósito de preservar a América do Sul como uma zona de paz”
Para Patriota, o acordo de paz será alcançado devido às ações de “habilidade e liderança”. O processo de paz entre o governo do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e as Farc é mediado pelos governos da Noruega, de Cuba, da Venezuela e do Chile. A primeira reunião será em outubro, em Oslo, capital norueguesa
As negociações foram batizadas de Acordo Geral para o Fim do Conflito e são resultado de seis meses de conversas em Havana com apoio de Cuba, Noruega, Venezuela e Chile. O acordo determina o cumprimento de cinco pontos, como a eliminação de risco de prisão para os cerca de 10 mil guerrilheiros e a reinserção deles na sociedade colombiana
Ontem (4) a presidenta Dilma Rousseff elogiou a iniciativa de Santos e enviou uma mensagem a ele. “O êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações de paz. Nossas sociedades repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região”, disse Dilma na mensagem
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