27/07/2017 às 19h57m


Constipação intestinal

Uma das maiores queixas entre os pacientes em um consultório de Nutrição é a Constipação Intestinal, que nada mais é do que aquele intestino preguiçoso que leva dias para funcionar e que quando funciona causa muita dor.

A Constipação Intestinal pode ocorrer por diversos fatores, nas dietas pobres em fibras, por causa do baixo consumo de água, por falta de atividade física ou pelo desequilíbrio da Microbiota Intestinal (antigamente chamávamos de Flora Intestinal).

Então, segue algumas dicas infalíveis para o bom funcionamento do intestino.

Inclua fibras na sua dieta – Alimentos ricos em fibra ajudam na formação do bolo fecal e auxiliam o bom funcionamento do intestino! Inclua frutas, verduras (principalmente cruas), legumes e cereais e as oleaginosas.

Consuma água – O nosso organismo precisa muito de água, a demanda é bem maior do que imaginamos. Cada pessoa tem uma necessidade diária de água, se o seu intestino não está funcionando bem é provável que você esteja consumindo pouca água.

Atividade física – A atividade física auxilia os movimentos naturais do intestino, fazendo com que as fezes percorram por todo o intestino com mais facilidade, melhorando o fluxo intestinal.

Disbiose Intestinal – A Disbiose Intestinal nada mais é do que o desequilíbrio entre as bactérias que colonizam o nosso intestino. No nosso intestino existem bactérias benéficas e bactérias maléficas, mas todas elas precisam existir para que ocorra um equilíbrio entre entras, assim nosso intestino estará em Simbiose, significando que tudo está em Equilíbrio. Quando ocorre a Disbiose, que é um desequilíbrio entre essas bactérias, o funcionamento do intestino fica comprometido. A simbiose é tratada com o uso de bactérias boas para o intestino.

 

Ficou curioso sobre o tema? Aqui, no Nutrição em Pauta, nós falamos semanalmente sobre vários assuntos da Nutrição, então fique de olho.

 

Beijinhos da Nutri 


Autor: Giuliana Paiva

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19/07/2017 às 09h25m - Atualizado 19/07/2017 às 10h53m


Estilo de vida

O Estilo de Vida é tido hoje em dia como um dos principais fator para o desenvolvimento e também prevenção de muitas doenças como a obesidade. Sabemos que a forma com que a pessoa se alimenta, a prática de exercícios físicos regulares, o sedentarismo, são fatores determinantes para que a pessoa desenvolva ou não muitas doenças, mas os malefícios ou benefícios do estilo de vida não para por ai, quando pensamos a longo prazo podemos determinar como será a nossa velhice, por exemplo.

Muitas vezes nós observamos aquela família onde a maior parte das pessoas se tornam diabéticas em uma determinada idade, muitas vezes chegamos a pensar que é devido a fatores genéticos, afinam os pais eram diabéticos e os filhos se tornaram diabéticos, mas quando paramos para pensar um pouco mais afundo percebemos que, não existe relação genética entre o casal, então concluímos que nesse caso o estilo de vida contou mais que os fatores genéticos.

Existem também aqueles casos em que a pessoa se alimenta bem, dorme bem, se exercita regularmente e acaba infartando antes dos 40 anos de idade e nós pensamos, para que levar uma vida tão regrada se "fulano" acabou infartando? Bom, nesse caso os fatores genéticos tiveram mais força que o Estilo de Vida que essa pessoa levava, mas nós não devemos levar esse tipo de situação como regra, devemos sempre levar em consideração que o estilo de vida pode minimizar os riscos dos fatores genéticos, então essa deve ser a regra.

Devemos lembrar que nós reproduzimos os padrões que nos foram ensinados, então nós sempre repetimos os hábitos dos nossos pais, por isso que é sempre tão difícil criar novos hábitos, trocar o estilo de vida. A obesidade cresce a passos largos, segundo a Abeso – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, atualmente mais de 50% da população adulta e 15% da população infantil do país está acima do peso.

As mudanças do estilo de vida e as mudanças nos hábitos alimentares da população têm sido apontadas como os grandes causadores desses dados tão alarmantes, precisamos então reverter isso, adquirindo novos hábitos alimentares, mais saudáveis e mais natural e adquirir um Estilo de Vida saudável, que promova saúde e nos tire da zona de risco que estamos vivendo atualmente.

 

Um grande beijo da Nutri


Autor: Giuliana Paiva

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03/07/2017 às 12h23m - Atualizado 19/07/2017 às 10h53m


Gordura localizada

Você já deve ter escutado alguém reclamar que não perde aquela "gordurinha localizada", mas porque isso acontece?

Em nosso corpo existem dois tipos de gordura, a gordura subcutânea e a gordura visceral. A gordura subcutânea é localizada logo abaixo da pele, ela é responsável pela "gordurinha localizada", celulite e outros problemas estéticos, já a gordura visceral é localizada mais internamente, entre os nossos órgãos, essa gordura é a responsável por diversos tipos de doenças, pelo aumento da pressão interna dos órgãos, provoca doenças crônicas não transmissíveis e, para o nosso corpo, é a gordura mais prejudicial. Por esse motivo, quando começamos a praticar uma atividade física ou começamos uma dieta, a primeira gordura a ser eliminada é a gordura visceral.

A explicação fisiológica para a redução da gordura visceral ocorrer primeiro é muito simples, quando praticamos uma atividade física nosso corpo libera catecolminas (adrenalina e noradrenalina), essas catecolaminas se ligam aos nossos receptores adrenérgicos e estimulam a quebra de gordura, lipólise. Nosso corpo possui dois tipos de receptores adrenérgicos para lipólise, esses receptores são diferenciados como Alfa e Beta. O que ocorre é que, a lipólise é estimulada através dos receptores adrenérgicos Beta, então quanto estimulamos os receptores Beta nós quebramos a gordura, mas a resposta para lipólise é inibida pelos receptores adrenérgicos Alfa. E por que é tão difícil perder a gordura localizada? Nós encontramos os receptores adrenérgicos Beta em maior quantidade na gordura visceral e menos desses receptores na gordura subcutânea, dessa forma, nós temos mais facilidade para perder a gordura visceral que a gordura subcutânea.

Quando pensamos na qualidade de vida, melhora do estado nutricional, redução dos riscos para as doenças crônicas não transmissíveis, a redução da gordura visceral é melhor se comparada à redução da gordura subcutânea, apesar de eu acreditar que todas as mulheres gostariam de perder em maior quantidade a gordura subcutânea.

Gostou dessa informação? Então fique ligado nas próximas semanas, falaremos sobre a estética e a nutrição.

Beijinhos da Nutri


Autor: Giuliana Paiva

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Perfil

Giuliana de Paiva, Nutricionista formada pela Faminas, especializando em Nutrição Clínica e Esportiva. Atendendo a cidade de Cataguases e região, seu trabalho é voltado para o público praticante de atividade física e também para as pessoas que buscam qualidade de vida e mudanças nos hábitos alimentares. Trabalha com consultório, palestras, personal diet, com grupos, fazendo um trabalho totalmente individualizado e personalizado.
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