10/10/2017 às 18h15m
Paiva Netto
Em 12 de outubro, no Brasil, homenageamos Maria Santíssima, Mãe Universal da Humanidade, e as crianças, alegria do mundo! Os pequeninos sempre aguardam com expectativa esse dia. Que Nossa Senhora Aparecida, uma referência dos Irmãos católicos à Mãe de Jesus, proteja do mal as criancinhas!
Aproveito para lhes trazer um belo exemplo de Amor Fraterno, abençoado pela Mãe de Jesus, que vem dos jovenzinhos. Apresentei-o, há vários anos, na Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet). Fui buscá-lo na obra Lendas do Céu e da Terra, de Malba Tahan. Muitos de vocês talvez já conheçam esse conto, mas, diante dos graves problemas de convivência humana no planeta, é importante ressaltarmos o que de bom igualmente existe para que o bem seja multiplicado.
Vamos ao que Malba Tahan, pseudônimo do professor de matemática Júlio César de Melo e Sousa (1895-1974), escreveu e a alguns comentários que fiz:
"Uma menina chinesa conduzia às costas um pequenino de dois anos de idade. Ao vê-la passar, vergada ao peso daquela carga, um sacerdote perguntou-lhe:
"— É pesado, menina?
"— Não, senhor — respondeu ela, muito vivaz. — É meu irmão!
"Que linda resposta a desta menina! Atentem no profundo ensinamento que suas palavras encerram! Como parece suave a carga quando levamos ao ombro o irmãozinho querido!
"Do mesmo modo, se seguirmos fielmente os preceitos evangélicos, seremos induzidos a levar a Caridade a todos os nossos semelhantes. E o sacrifício em proveito do próximo, então, se tornará muito leve, pois será feito por um irmão".
Jesus, o Cristo Ecumênico, o Pedagogo Celeste, ensinou que nos devemos amar uns aos outros como Ele nos amou e tem amado. E disse mais o Divino Amigo: "Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos. (...) Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor" (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35; 15:12, 13 e 9).
Vale a pena destacar novamente o que disse a garotinha quando o religioso lhe perguntou se era pesada a criança que carregava: "— Não, senhor — respondeu ela, muito vivaz. — É meu irmão!"
Reconheçamos também nesse irmão bem querido o Brasil, cujo verdadeiro progresso depende da real dedicação de governantes e governados. Ora, meus jovens, quem não intuir ou entender essa lição de Lendas do Céu e da Terra jamais compreenderá a solidariedade humana ensinada pelo Cristo de Deus. Não será um bom menino, uma boa menina, um bom pai, uma boa mãe, um bom avô, uma boa avó, um bom sacerdote, um bom político, um bom filósofo, um bom cientista, um bom economista, um bom pedagogo ou professor, um bom artista, e assim por diante, porque, se não tiver Amor Fraterno no coração, não saberá viver em comunidade, não poderá participar da Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, na qual todos compreendem que o sofrimento de um é o de todos.
Agora, a conclusão de Malba Tahan em sua página, na forma de tocante prece: "Ó Jesus, Divino Modelo da Caridade, dai-me aqueles puros sentimentos de Amor ao próximo, de que nos deixastes tão admiráveis exemplos; fazei, Senhor, que eu ame santamente os meus semelhantes por Amor de Vós, que nunca deles suponha mal; que lhes acuda em suas necessidades; e que, sofrendo suas fraquezas neste mundo, por amor de Vós [Jesus], possa um dia cantar com eles Vossos louvores, [assim na Terra como] no Céu!"
Autor: Paiva Netto
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06/10/2017 às 19h17m
Paiva Netto
Sempre tenho chamado a atenção das pessoas para que tomem cuidado com o trânsito nas estradas e nas metrópoles.
Há muitos anos, num editorial do conceituado jornal brasileiro Folha de S.Paulo, encontrei este pensamento de Goethe (1749-1832), famoso vate e escritor alemão: "A morte é, de certa forma, uma impossibilidade que, de repente, se torna realidade". Realmente, a maioria dos seres humanos não pensa que um dia terá de "passar desta para melhor ou para pior", de acordo com o seu comportamento na Terra.
O grande equívoco da Humanidade é viver como se depois da morte nada houvesse. Certamente, conforme nos revelam os Mentores Espirituais, um dos maiores dramas na Pátria da Verdade é a chegada de multidões livres das algemas da carne, mas completamente ignorantes do que seja o Mundo Invisível.
Mas voltemos ao editorial da Folha de S.Paulo sobre violência no trânsito, cujo conteúdo, infelizmente, ainda é atualíssimo: "(...) a frase do grande poeta alemão reflete com admirável precisão a maneira como muitos encaram a morte. E não resta dúvida de que essa visão é especialmente comum entre os jovens, cuja inexperiência aliada a um arrebatamento natural como que lhes confere um sentimento de onipotência e imortalidade. E esse sentimento, por ser extremamente enganoso, tem muitas vezes consequências terríveis. As mais notáveis e perversas se fazem ver no alto índice de envolvimento de jovens em acidentes de trânsito no mundo inteiro. Desastres do tráfego já são a principal causa de morte nessa faixa etária, fazendo mais vítimas do que a aids ou outras doenças incuráveis".
Não adianta dispor leis para os seres humanos. É preciso prepará-los para a Lei. O código de trânsito já existe. Todos sabem que têm de utilizar o cinto de segurança, diminuir a velocidade e respeitar sinais e faixas. No entanto, por que muitos não cumprem essas normas? Talvez porque não valorizem a própria existência.
A campanha Vá sem pressa, faça uma prece!, promovida pela Legião da Boa Vontade (LBV), visa à conscientização de motoristas e pedestres, para que venham a acatar as leis de trânsito por Amor à sua vida e à dos semelhantes.
Fica aqui, portanto, a nossa contribuição para o fim da violência no trânsito, de forma que a velocidade irresponsável ainda existente nas ruas se sublime em atos cada vez mais velozes de respeito a todos e de socorro às pessoas em situação de pobreza. Eis o nosso lema: Promover Desenvolvimento Social e Sustentável, Educação e Cultura, Arte e Esporte, com Espiritualidade Ecumênica, para que haja Consciência Socioambiental, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos, no despertar do Cidadão Planetário.
Vá sem pressa, faça uma prece!
Educação e trânsito
Lamentavelmente, poucos refletem no fato de que, no Brasil, o trânsito tem feito um número maior de vítimas do que muitas guerras. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em média 150 pessoas morrem por dia nesses acidentes no Brasil. Boa parte desses casos não ocorreria se motoristas e pedestres fossem mais prudentes e observassem dicas simples ao conduzir um veículo ou ao atravessar uma rua. Atitudes iguais a essas evitariam o sofrimento de milhares de famílias e o prejuízo que, todos os anos, é superior a R$ 30 bilhões, segundo estimativas do Denatran, em consequência dos acidentes de trânsito nas rodovias e vias urbanas.
Por isso, é fundamental:
— não dirigir cansado, sob a influência de emoções ou sob efeito de bebidas alcoólicas e/ou de qualquer substância entorpecente;
— não trafegar acima dos limites de velocidade;
— usar constantemente o cinto de segurança;
— conhecer bem o veículo que se dirige e mantê-lo em boas condições de funcionamento;
— desenvolver uma direção defensiva, prevenindo, dessa maneira, acidentes; e
— levar as crianças até 10 anos de idade no banco traseiro do carro.
A conscientização é o primeiro passo para o fim da "guerra" nas estradas e ruas brasileiras. Para isso, é muito importante, acima de tudo, que a Boa Vontade esteja presente entre motoristas e pedestres.
Vivamos, todos nós, em paz no trânsito!
Extraída da revista BOA VONTADE no 26, de agosto de 1958, a oração ficou famosa na interpretação de Alziro Zarur (1914-1979), saudoso fundador da LBV e Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, em seus programas radiofônicos.
"Jesus,
"quero que sejas
"a Luz dos meus olhos,
"para que eu veja sempre o caminho certo!
"O Guia dos meus braços,
"para que eu me dirija sempre para o Bem!
"A Força da minha vida,
"para que eu resista na luta diária pelo pão!
"O meu Amigo constante,
"para que eu sirva a todos com Boa Vontade!
"O Amor do meu coração,
"para que eu ame a todos como a mim mesmo!
"Que a Paz de Deus ilumine os nossos caminhos.
"E viva Jesus!"
Nota do autor
* Constante de meu livro Ao Coração de Deus — Coletânea Ecumênica de Orações (versão pocket), 69a edição, p. 139, publicada pela Editora Elevação.
Autor: Paiva Netto
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28/09/2017 às 19h07m
Paiva Netto
Relendo o meu livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade, lançado em 8 de novembro de 2014, achei alguns modestos apontamentos, os quais gostaria de apresentar a vocês, que me honram com a leitura.
Por infelicidade, os povos ainda não regularam suas lentes para enxergar que a verdadeira harmonia nasce no íntimo esclarecido de cada criatura, pelo conhecimento espiritual, pela generosidade e pela justiça. Consoante costumo afirmar e, outras vezes, comentarei, eles geram fartura. A tranquilidade que o Pai-Mãe Celeste tem a oferecer — visto, de lado a lado, com equilíbrio e reconhecido como inspirador da Fraternidade Ecumênica — em nada se assemelha às frustradas tratativas e acordos ineficientes ao longo da nossa História. O engenheiro e abolicionista brasileiro André Rebouças (1838-1898) traduziu em metáfora a inércia das perspectivas exclusivamente humanas: "(...) A paz armada está para a guerra como as moléstias crônicas para as moléstias agudas; como uma febre renitente para um tifo. Todas essas moléstias aniquilam e matam as nações; é só uma questão de tempo". (O destaque é nosso.)
Ora, vivenciar a Paz desarmada, a partir da fraternal instrução de todas as nações, é medida inadiável para a sobrevivência dos povos. Mas, para isso, é preciso, primeiro, desarmar os corações, conservando o bom senso, conforme enfatizei à compacta massa de jovens de todas as idades que me ouviam em Jundiaí/SP, Brasil, em setembro de 1983 e publiquei na Folha de S.Paulo, de 30 de novembro de 1986. Até porque, como pude dizer àquela altura, o perigo real não está unicamente nos armamentos, mas também nos cérebros que criam as armas; e que engendram condições, locais e mundiais, para que sejam usadas, que pressionam os gatilhos e os dedos os quais apertam os botões.
Armas sozinhas nada fazem nem surgem por "geração espontânea". No entanto, são perigosas mesmo que armazenadas em paióis. Podem explodir e enferrujam, poluindo o ambiente. Elas são efeito da causa ser humano quando afastado de Deus, a Causa Causarum*, que é Amor (Primeira Epístola de João, 4:16). Nós é que, se distantes do Bem, somos as verdadeiras bombas atômicas, as armas bacteriológicas, químicas, os canhões, os fuzis, enquanto descumpridores ou descumpridoras das ordens de Fraternidade, de Solidariedade, de Generosidade e de Justiça do Cristo, que é o Senhor Todo-Poderoso deste orbe.
No dia em que o indivíduo, reeducado sabiamente, não tiver mais ódio bastante para disparar artefatos mortíferos, mentais e físicos, estes perderão todo o seu terrível significado, toda a sua má razão de "existir". E não mais serão construídos.
É necessário desativar os explosivos, cessar os rancores, que insistem em habitar os corações humanos. Eis a grande mensagem da Religião do Terceiro Milênio, que se inspira no Cristo, o Príncipe da Paz: desarmar, com uma força maior que o ódio, a ira que dispara as armas. Trata-se de um trabalho de educação de largo espectro; mais que isso, de reeducação. E essa energia poderosa é o Amor — não o ainda incipiente amor dos homens —, mas o Amor de Deus, de que todos nós nos precisamos alimentar. Temos, nas nossas mãos, a mais potente ferramenta do mundo. Essa, sim, é que vai evitar os diferentes tipos de guerra, que, de início, nascem na Alma, quando enferma, do ser vivente.
As pessoas discutem o problema da violência no rádio, na televisão, na imprensa ou na internet e ficam cada vez mais perplexas por não descobrir a solução para erradicá-la, apesar de tantas e brilhantes teses. Em geral, procuram-na longe e por caminhos intrincados. Ela, porém, não se encontra distante; está pertinho, dentro de nós: Deus!
"(...) o Reino de Deus está dentro de vós" Jesus (Lucas, 17:21).
E devemos sempre repetir que o Pai Celestial é Amor! Não o amor banalizado, mas a Força que move os Universos. Lamentavelmente, a maioria esmagadora dos chamados poderosos da Terra ainda não acredita bem nesse fato e tenta em vão desqualificá-lo. São os pretensos donos da verdade... Entretanto, "o próximo e último Armagedom mudará a mentalidade das nações e dos seus governantes", afiançava Alziro Zarur (1914-1979). E eu peço licença a ele para acrescentar: governantes sobreviventes.
Conforme anunciado no austero capítulo 16, versículo 16, do Livro da Revelação, o Apocalipse, "Então, os ajuntaram num lugar que em hebraico se chama Armagedom". (Armagedom, local onde reis, príncipes e governantes são agrupados para a batalha decisiva.)
Sobrepujar os obstáculos
Zarur dizia, "na verdade, quem ama a Deus ama ao próximo, seja qual for sua religião, ou irreligião".
Recordo uma meditação minha que coloquei no livro Reflexões da Alma (2003): O coração torna-se mais propenso a ouvir quando o Amor é o fundamento do diálogo.
E um bom diálogo é básico para o exercício da democracia, que é o regime da responsabilidade.
Ao encerrar este despretensioso artigo, recorro a um argumento que apresentei, durante palestras sobre o Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, apropriado igualmente aos que porventura pensem que a construção responsável da Paz seja uma impossibilidade: (...) Isso é utopia? Ué?! Tudo o que hoje é visto como progresso foi considerado delirante num passado nem tão remoto assim. (...)
Muito mais se investisse em educação, instrução, cultura e alimentação, iluminadas pela Espiritualidade Superior, melhor saúde teriam os povos, portanto, maior qualificação espiritual, moral, mental e física, para a vida e o trabalho, e menores seriam os gastos com segurança. "Ah! é esforço para muito tempo?!" Então, comecemos ontem! Senão, as conquistas civilizatórias no mundo, que ameaçam ruir, poderão dar passagem ao contágio da desilusão que atingirá toda a Terra.
_________________
* Causa Causarum — Expressão em latim que significa Causa das causas — no caso, Deus.
Autor: Paiva Netto
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07/09/2017 às 16h37m
Autor: Paiva Netto
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04/09/2017 às 13h34m
Autor: Paiva Netto
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01/09/2017 às 19h43m
Autor: Paiva Netto
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24/08/2017 às 13h34m
Autor: Paiva Netto
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03/08/2017 às 12h25m
Jesus é o Cristo Ecumênico, o Estadista Supremo, porquanto apenas o pensamento divinamente universalista pode propor a existência de uma sociedade em que os seres humanos se respeitem em tamanho grau de Fraternidade.
Impossível?! Jamais!
Estamos perante uma simples questão de saber querer, passe o tempo que for necessário. Imprescindível é que perseveremos em Cristo Jesus, como Ele próprio sabiamente exige no Apocalipse, segundo João, 3:10: "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te guardarei da hora da tormenta que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra".
A palavra de Martin Luther King Jr.
E que certos homens de bem parem de se esconder de uma vez por todas! Ainda ressoa a lástima do destemido pastor norte-americano Martin Luther King Jr. (1929-1968): "Nossa geração haverá de lamentar não apenas as palavras e ações odiosas dos perversos, mas o estarrecedor silêncio das pessoas boas". (O destaque é nosso.)
Exato!
Contudo, não há neste orbe quem seja perfeitamente bom ou totalmente mau. Por causa disso, há sempre a possibilidade de corrigir-se. E que aqueles considerados bons não se tornem arrogantes na sua bondade! No entanto, e o mundo reclama com razão, que os bons sejam mais audazes nas suas obras, a fim de merecer o reconhecimento dos que esperam deles a atitude devida. Jesus deplora o comportamento omisso, conforme este Seu lamento, que antes mencionamos: "Os filhos da Terra são mais perspicazes do que os filhos da Luz". Jesus (Lucas, 16:8)
Só
com ação decidida e talentosa no Amor e na Justiça Divinos finalmente teremos "um novo Céu e uma nova Terra" — transformação
que tem início no Espírito de cada um ou de cada uma —, de acordo com promessa
constante do Livro das Profecias Finais, 21:1: "E vi novo Céu e nova Terra,
porque o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe".
www.boavontade.com
Autor: Paiva Netto
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25/07/2017 às 12h20m
Em
minha obra Sabedoria de Vida, afirmo
que o Ecumenismo é a Vontade Universal
de viver em Paz. Sem esse conhecimento não pode haver Política, muito menos
a de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.
Eis
os Quatro Pilares do Ecumenismo, preconizados pela Religião do Terceiro
Milênio:
1) Ecumenismo Irrestrito (Alziro Zarur);
2) Ecumenismo Total (Alziro Zarur);
3) Ecumenismo dos Corações (Paiva Netto);
4)
Ecumenismo Divino (Paiva Netto).
Os Pilares Ecumênicos da Política de Deus
A
Política de Deus encontra-se espiritualmente
aí, mas irá se consolidar no coração dos seres do Mundo ainda Invisível,
que vivem no astral próximo à Terra, e, por consequência, no dos humanos. É
sobre aquilo que escrevi e que o dr. Bezerra
de Menezes (Espírito) lhes tem aconselhado a estudar bastante: A Abrangente Missão do Templo da Boa Vontade*1.
Assim nos fortaleceremos sobre o último
dos Quatro Pilares do Ecumenismo*2. Estaremos diante
da sublime conceituação da Religião do Terceiro Milênio sobre o Ecumenismo Divino, ou seja, o contato socioespiritual entre a criatura e
seu Criador, visto que estamos abordando a Política sob o Critério do
Cristo nos Universos, físicos e espirituais. (...) Portanto, a universalização
do ser humano, que se integra na sua Origem Divina, tornando-se o
Homem-Vertical, quer dizer, o Homem-Espiritual (de que falou Emmanuel no livro Pão Nosso), ou, mais, o Homem-Espírito!
A
propósito, até poderíamos chamar esses pilares do Ecumenismo, acerca dos quais
tenho tratado com vocês, também de "Os
Quatro Pilares da Política de Deus". Reparem que o terceiro deles, o Ecumenismo dos Corações, traz a sua
contribuição social, para que, esquecendo as diferenças separatistas e
tantas vezes cruéis — porque sabemos que o único juiz autorizado a nos medir
espiritualmente é Deus —, nos
preocupemos com o socorro às
criaturas terrestres. Dessa forma, lutaremos pela implantação de uma Sociedade verdadeiramente Solidária Altruística Ecumênica.
O Ecumenismo dos Corações é aquele que
nos convence a não perder tempo com ódios e contendas estéreis, mas a estender a mão aos caídos, pois se
comove com a dor; tira a camisa
para vestir o nu; contribui para o bálsamo curativo do que se encontra enfermo;
protege os órfãos e as viúvas, como ensina Jesus,
no Evangelho, segundo Mateus, 10:8.
Quem compreende o alto sentido do Ecumenismo dos Corações sabe que a Educação
com Espiritualidade Ecumênica se tornará cada vez mais fundamental para o
progresso dos povos, porque Ecumenismo é
Educação aberta à Paz; para o fortalecimento de uma nação (não para que
domine as outras); portanto, o abrigo de um país e a sobrevivência do orbe que
nos agasalha como filhos nem sempre bem-comportados.
O Ecumenismo Irrestrito, que é também de
Jesus, de Seu Poder e de Sua Autoridade, prega o perfeito relacionamento entre
todas as criaturas da Terra. Ou seja, o Divino Modelo de Sociedade, pelo qual
batalha a Política de Deus: Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica, base da Economia no futuro, a
verdadeiramente solidária. Lembrem-se de que, tantas vezes, lhes disse que a
Economia é a mais espiritual das ciências ou arte. Pode parecer curioso a
alguns; no entanto, o ser humano de coração bem formado, por princípio, será
incapaz de fazer da Economia o caminho para a miséria de multidões.
E o
segundo pilar, o Ecumenismo Total,
que preconiza a fraterna aliança da Humanidade da Terra com a do Mundo
Espiritual Superior e com qualquer civilização que possa haver no Espaço
Sideral, também faz parte da União das Duas Humanidades, proposta por Zarur
como "a chave do segredo do governo dos povos".
*1 e 2 A Abrangente Missão do Templo da Boa Vontade e Os Quatro Pilares do Ecumenismo — Leia sobre o assunto no segundo volume da coleção Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, no capítulo "Quanto à Abrangência do Templo da Boa Vontade", p. 277, ou na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, edição comemorativa dos 10 anos da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que traz a Tese de Vanguarda da Religião Divina: Os Quatro Pilares do Ecumenismo.
Autor: Paiva Netto
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12/07/2017 às 12h36m
Urge
demonstrar que Profecia, e aqui me refiro aos vaticínios bíblicos, não é
forçosamente sinônimo de flagelo, mas a
exposição das correlações entre causa
e efeito. Ela é somatório daquilo que antes realizamos de bom ou de mau. Faz-se necessário que aprendamos isso a fim
de torná-la elemento para o progresso consciente,
de modo que nos transformemos, em completo juízo, em agentes do nosso futuro,
na Terra e no Céu.
Não
é vão o comentário do escritor francês Joseph
Joubert (1754-1824): "Quando de um erro nosso surge uma
infelicidade, injuriamos o destino".
E
olhem que fazemos isso com o Apocalipse, como se ele fosse culpado de todos
aqueles dramas que ali se encontram. Não! Os flagelos nele contidos só ferem
aqueles que agridem a Lei Divina. Trata-se de simples processo de causa e
efeito.
Por
isso, chamo a atenção de todos para um aspecto fundamental da origem profética:
a Trindade Divina acompanha o nosso comportamento, dele tirando antecipadamente
as conclusões, resultantes dos nossos atos bons ou maus.
Dois
e dois são quatro, na aritmética mais simples. De igual modo, os Espíritos de
Luz, observando a Matemática Celeste, projetam os efeitos da nossa semeadura no
mundo. A isso se dá o nome de Profecia.
Vocês
sabem que, se puserem a mão no fogo, vão queimá-la. Se caírem na água, podem
morrer afogados ou afogadas caso não saibam nadar, ou até mesmo o sabendo.
Além
disso, o Apocalipse tem suas consequências espirituais, morais; portanto,
sociais, humanas, políticas, filosóficas, científicas, econômicas, esportivas,
artísticas e religiosas mais do que nunca. Digo sempre que é na esfera da
Religião que tudo começa, porque se refere ao sentimento das criaturas, ainda
que ateias. Parece um paradoxo, mas não é. Pensem, por favor, nisso.
Alziro Zarur (1914-1979) asseverava que "É no campo religioso que se encontram as
soluções de todos os problemas
humanos e sociais".
O
último Livro da Bíblia Sagrada é carta
de alertamento de um Amigo — no caso, Deus —, enviada a nós por intermédio do Cristo e do Espírito Santo,
escrita com Amor Fraterno para as
Suas criaturas.
Iluminar as estradas da
nossa vida
No
meu livro Jesus, o Profeta Divino,
pergunto se, por acaso, são as folhas de papel nas quais estão impressas as
profecias bíblicas que provocam essas catástrofes (que cultivamos pelo planeta)
ou nossa estupidez militante e ganância sem termo? É simplesmente a Lei de Causa e
Efeito em plena ação! Não foi o Apocalipse que se valeu da era atômica com
o intuito de matar populações inteiras.
Na
mesma obra, afirmo que o Apocalipse não foi feito para apavorar com os caminhos
obscuros do mistério, mas para iluminar
as estradas da nossa vida, porque Apocalipse
significa Revelação. E, como é Revelação, mostra-nos o que estava oculto.
E, se descobrimos o que estava encoberto, perdemos
o temor das coisas. O
desconhecimento é o pai e a mãe da ignorância, a geradora do medo.
Autor: Paiva Netto
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