25/07/2017 às 12h20m


Os Quatro Pilares do Ecumenismo


Em minha obra Sabedoria de Vida, afirmo que o Ecumenismo é a Vontade Universal de viver em Paz. Sem esse conhecimento não pode haver Política, muito menos a de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

Eis os Quatro Pilares do Ecumenismo, preconizados pela Religião do Terceiro Milênio:

1) Ecumenismo Irrestrito (Alziro Zarur);

2) Ecumenismo Total (Alziro Zarur);

3) Ecumenismo dos Corações (Paiva Netto);

4) Ecumenismo Divino (Paiva Netto).

Os Pilares Ecumênicos da Política de Deus

A Política de Deus encontra-se espiritualmente aí, mas irá se consolidar no coração dos seres do Mundo ainda Invisível, que vivem no astral próximo à Terra, e, por consequência, no dos humanos. É sobre aquilo que escrevi e que o dr. Bezerra de Menezes (Espírito) lhes tem aconselhado a estudar bastante: A Abrangente Missão do Templo da Boa Vontade*1. Assim nos fortaleceremos sobre o último dos Quatro Pilares do Ecumenismo*2. Estaremos diante da sublime conceituação da Religião do Terceiro Milênio sobre o Ecumenismo Divino, ou seja, o contato socioespiritual entre a criatura e seu Criador, visto que estamos abordando a Política sob o Critério do Cristo nos Universos, físicos e espirituais. (...) Portanto, a universalização do ser humano, que se integra na sua Origem Divina, tornando-se o Homem-Vertical, quer dizer, o Homem-Espiritual (de que falou Emmanuel no livro Pão Nosso), ou, mais, o Homem-Espírito!

A propósito, até poderíamos chamar esses pilares do Ecumenismo, acerca dos quais tenho tratado com vocês, também de "Os Quatro Pilares da Política de Deus". Reparem que o terceiro deles, o Ecumenismo dos Corações, traz a sua contribuição social, para que, esquecendo as diferenças separatistas e tantas vezes cruéis — porque sabemos que o único juiz autorizado a nos medir espiritualmente é Deus —, nos preocupemos com o socorro às criaturas terrestres. Dessa forma, lutaremos pela implantação de uma Sociedade verdadeiramente Solidária Altruística Ecumênica.

O Ecumenismo dos Corações é aquele que nos convence a não perder tempo com ódios e contendas estéreis, mas a estender a mão aos caídos, pois se comove com a dor; tira a camisa para vestir o nu; contribui para o bálsamo curativo do que se encontra enfermo; protege os órfãos e as viúvas, como ensina Jesus, no Evangelho, segundo Mateus, 10:8. Quem compreende o alto sentido do Ecumenismo dos Corações sabe que a Educação com Espiritualidade Ecumênica se tornará cada vez mais fundamental para o progresso dos povos, porque Ecumenismo é Educação aberta à Paz; para o fortalecimento de uma nação (não para que domine as outras); portanto, o abrigo de um país e a sobrevivência do orbe que nos agasalha como filhos nem sempre bem-comportados. 

O Ecumenismo Irrestrito, que é também de Jesus, de Seu Poder e de Sua Autoridade, prega o perfeito relacionamento entre todas as criaturas da Terra. Ou seja, o Divino Modelo de Sociedade, pelo qual batalha a Política de Deus: Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, base da Economia no futuro, a verdadeiramente solidária. Lembrem-se de que, tantas vezes, lhes disse que a Economia é a mais espiritual das ciências ou arte. Pode parecer curioso a alguns; no entanto, o ser humano de coração bem formado, por princípio, será incapaz de fazer da Economia o caminho para a miséria de multidões.

E o segundo pilar, o Ecumenismo Total, que preconiza a fraterna aliança da Humanidade da Terra com a do Mundo Espiritual Superior e com qualquer civilização que possa haver no Espaço Sideral, também faz parte da União das Duas Humanidades, proposta por Zarur como "a chave do segredo do governo dos povos".

*1 e 2 A Abrangente Missão do Templo da Boa Vontade e Os Quatro Pilares do Ecumenismo — Leia sobre o assunto no segundo volume da coleção Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, no capítulo "Quanto à Abrangência do Templo da Boa Vontade", p. 277, ou na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, edição comemorativa dos 10 anos da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que traz a Tese de Vanguarda da Religião Divina: Os Quatro Pilares do Ecumenismo.



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Autor: Paiva Netto

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12/07/2017 às 12h36m


Reflexão de Boa Vontade

Agentes do nosso futuro ou para o entendimento correto da Profecia


Urge demonstrar que Profecia, e aqui me refiro aos vaticínios bíblicos, não é forçosamente sinônimo de flagelo, mas a exposição das correlações entre causa e efeito. Ela é somatório daquilo que antes realizamos de bom ou de mau. Faz-se necessário que aprendamos isso a fim de torná-la elemento para o progresso consciente, de modo que nos transformemos, em completo juízo, em agentes do nosso futuro, na Terra e no Céu.

Não é vão o comentário do escritor francês Joseph Joubert (1754-1824): "Quando de um erro nosso surge uma infelicidade, injuriamos o destino".


E olhem que fazemos isso com o Apocalipse, como se ele fosse culpado de todos aqueles dramas que ali se encontram. Não! Os flagelos nele contidos só ferem aqueles que agridem a Lei Divina. Trata-se de simples processo de causa e efeito.


Por isso, chamo a atenção de todos para um aspecto fundamental da origem profética: a Trindade Divina acompanha o nosso comportamento, dele tirando antecipadamente as conclusões, resultantes dos nossos atos bons ou maus.


Dois e dois são quatro, na aritmética mais simples. De igual modo, os Espíritos de Luz, observando a Matemática Celeste, projetam os efeitos da nossa semeadura no mundo. A isso se dá o nome de Profecia.


Vocês sabem que, se puserem a mão no fogo, vão queimá-la. Se caírem na água, podem morrer afogados ou afogadas caso não saibam nadar, ou até mesmo o sabendo.


Além disso, o Apocalipse tem suas consequências espirituais, morais; portanto, sociais, humanas, políticas, filosóficas, científicas, econômicas, esportivas, artísticas e religiosas mais do que nunca. Digo sempre que é na esfera da Religião que tudo começa, porque se refere ao sentimento das criaturas, ainda que ateias. Parece um paradoxo, mas não é. Pensem, por favor, nisso.


Alziro Zarur (1914-1979) asseverava que "É no campo religioso que se encontram as soluções de todos os problemas humanos e sociais".


O último Livro da Bíblia Sagrada é carta de alertamento de um Amigo — no caso, Deus —, enviada a nós por intermédio do Cristo e do Espírito Santo, escrita com Amor Fraterno para as Suas criaturas.


 Iluminar as estradas da nossa vida

No meu livro Jesus, o Profeta Divino, pergunto se, por acaso, são as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias bíblicas que provocam essas catástrofes (que cultivamos pelo planeta) ou nossa estupidez militante e ganância sem termo? É simplesmente a Lei de Causa e Efeito em plena ação! Não foi o Apocalipse que se valeu da era atômica com o intuito de matar populações inteiras.

Na mesma obra, afirmo que o Apocalipse não foi feito para apavorar com os caminhos obscuros do mistério, mas para iluminar as estradas da nossa vida, porque Apocalipse significa Revelação. E, como é Revelação, mostra-nos o que estava oculto. E, se descobrimos o que estava encoberto, perdemos o temor das coisas. O desconhecimento é o pai e a mãe da ignorância, a geradora do medo.



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Autor: Paiva Netto

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03/07/2017 às 12h19m


Crime do desperdício

Urge impedir o desperdício. É providência sensata, humanitária, em todas as áreas e das mais diferentes classes sociais. É um crime, por exemplo, deixar estragar alimentos, quando milhões de pessoas ainda passam fome.
O dr. Alan Bojanic chamou a atenção para esse fato em entrevista ao programa Biosfera, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canal 196). Engenheiro agrônomo boliviano, ele é representante da FAO no Brasil:
"A FAO fez um estudo amplo para ver a porcentagem de perdas de alimentos no mundo. Temos uma cifra que é muito — vamos dizer — dolorosa! Depois que o produto é coletado, até chegar ao consumidor, e mesmo na casa dos consumidores, temos perdas muito altas. É quase um terço de toda a produção mundial que vai — se pode dizer — para o lixo. Uma produção muito importante, que tem implicações de todo tipo, em primeiro lugar, humanitárias, porque é comida que poderia ser dada para muitas pessoas carentes. É um absurdo ambiental, pois muita energia foi gasta na produção. E também tem a ver com a ineficiência econômica. Então, é um absurdo humanitário, ambiental e econômico-financeiro".
Em O Capital de Deus, livro que estou preparando, comento uma passagem evangélica, que nos traz instrutiva lição.
Conhecedor dos Soberanos Estatutos da Economia de Deus, ainda ignorados pelos seres humanos, Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, pôde realizar o milagre da multiplicação de peixes e pães, conforme o relato de Mateus, 14:13 a 21.

A Primeira Multiplicação de Pães e Peixes
"13 Jesus, ouvindo que João Batista fora decapitado por ordem de Herodes, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte. Sabendo disso, as massas populares vieram das cidades, seguindo-O por terra.
"14 Desembarcando, Ele viu uma grande multidão. Compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
"15 Ao cair da tarde, aproximando-se Dele, os discípulos Lhe disseram: Senhor, o lugar é deserto, e vai adiantada a hora. Despede, pois, esse povo para que, indo pelas aldeias, compre para si o que comer.
"16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, o alimento.
"17 Ao que Lhe responderam: Senhor, não temos aqui senão cinco pães e dois peixinhos!
"18 Então, o Mestre ordenou-lhes: Trazei-os a mim.
"19 E, tendo mandado que todos se assentassem sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixinhos, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, havendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões.
"20 Todos comeram e se fartaram. E, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos repletos.
"21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças".

Além disso, não nos esqueçamos do que o Divino Benfeitor nos ensinou a respeito da capacidade pessoal de cada ser humano, ao dizer: "Vós sois deuses. Eu voltarei ao Pai, vós ficareis aqui na Terra, portanto, podereis fazer muito mais do que Eu" (Evangelho, segundo João, 10:34 e 14:12).

A quem, talvez por ócio, analisando o trecho anterior, argumentasse que Jesus é um caso especial e, por isso, não há parâmetros para se comparar a nossa competência à Dele, divinamente superior, poderíamos considerar que não seria necessário subirmos a tamanha grandeza, bastando que os que têm posses deixassem de desperdiçar tanto. Seria um passo. Sim, mas um passo considerável. Como observou Confúcio (551-479 a.C.): "Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha".
Destaquemos que, no versículo 20 do capítulo 14, o Evangelista Mateus revela: "Todos comeram e se fartaram. E, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos repletos".
Quer dizer, não jogaram fora o que lhes sobejou. As apreciáveis porções haveriam de, em nova oportunidade, beneficiar aquela gente ou outra. Costumo dizer que a migalha de hoje é a farta refeição de amanhã. Reflitamos sobre isso.


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Autor: Paiva Netto

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Perfil

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.
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