29/10/2015 às 09h10m


ENFRENTANDO PROBLEMAS

Sabe como transformar seus problemas em probleminhas? — Com reflexão. 

Com quem aprender a refletir? — Com o seu mestre interno, que é você mesmo. 

Lá dentro de você existe muito conhecimento. O suficiente para ensiná-lo como romper barreiras intelectuais e livrar-se das amarras que o "protegem" contra mudanças, impedindo-o de construir um futuro melhor para si mesmo. 

Gratidão
Você é daquelas pessoas que, quando ouvem falar em gratidão, vão logo dizendo: "Eu lá vou agradecer por uma desgraça que aconteceu na minha vida?"

Se for, permita-me dizer-lhe que você está falando bobagem. Agradeça sim, não a desgraça, mas a experiência que ela traz para a sua vida. 

As coisas acontecem porque têm de acontecer. Ou você tira proveito delas ou tira prejuízo. O que você prefere? De acontecimentos tristes e dolorosos, o benefício é a experiência, e o prejuízo, é a dor. Com qual você prefere ficar?

Perdão
O perdão libera mágoas, solta amarras e alivia pesos. Quando perdoa, você manda uma mensagem positiva para a sua mente. No momento em que perdoa, você se sente bem e manifesta apreço por si mesmo.

Costumo dizer que o perdão, antes de ser um ato de amor, é um ato de inteligência, que faz mais bem a você do que à pessoa que foi perdoada. Se você não conseguir perdoar com o coração, comece perdoando com o cérebro. O sentimento vem em seguida, esteja certo disso.

Culpa e ansiedade
Culpa é um sentimento do passado e ansiedade é um sentimento do futuro. É natural, pois ninguém sente culpa em relação a alguma coisa que ainda não fez, nem sente ansiedade por algo que já tenha ocorrido.

Para dissolver esses sentimentos que só prejudicam o seu desempenho, é muito simples: viaje com eles. Nossa mente tem o poder de viajar para qualquer lugar. Se você imagina que está em Paris, não há fronteiras nem demora para essa viagem mental. Numa fração de segundo, lá está você passeando junto à Torre Eiffel ou ao Arco do Triunfo. E a mente tam-bém viaja para o futuro, mas nem sempre você tem consciência disso.

O presente, o passado e o futuro
O problema da ansiedade é resolvido viajando-se para o futuro, e o da culpa, para o passado. Mas, em ambos os casos, você não saiu do presente, do aqui e agora. Isso significa que o presente criou o futuro, no caso do medo de viajar de avião, e recriou o passado, no caso da culpa pelo atropelamento.

Mas não é só para resolver problemas que podemos usar esse recurso especial. Você pode criar o futuro viajando com as suas qualidades. 

Exercite-se
Digamos que o você teve uma reunião com a diretoria da empresa onde trabalha e nela, por algum motivo, o seu desempenho foi insatisfatório. Isso deixou em você uma lembrança que até hoje o incomoda. Para dissolver essa lembrança negativa, pergunte-se: — De que re-cursos pessoais eu precisaria, naquele momento, para mudar o impacto emocional daquele fato na minha vida?

Relacione, pelo menos, três desses recursos. Depois, pense em situações da sua vida em que essas qualidades se manifestaram, projete-as na sua mente e congele a imagem, em cores. Em seguida, coloque-se, mentalmente, alguns minutos antes da traumática reunião e veja-se confiante e fortalecido. Então, entre na reunião e pergunte-se: — Quem sou eu? Uma pessoa capaz de ter aquelas qualidades ou uma que, por um momento, falhou? 

Naturalmente, você é uma pessoa capaz das qualidades necessárias para sair-se muito bem na reunião.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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22/10/2015 às 08h27m


VALORIZE SUAS QUALIDADES

Ás vezes, você é aconselhado a desenvolver seus pontos fracos. Tudo bem, pode até ser útil. Mas não gaste muita energia com isso. Melhor, mesmo, é concentrar-se nas suas qualidades, sejam físicas, artísticas, profissionais, etc. 

Se eu tenho 1,60 metro de altura, não vou perder tempo aprendendo basquete. Posso treinar 24 horas por dia, 365 dias por ano, que nunca vou pertencer a uma seleção de basquete. O mesmo aconteceria se eu, com mais de 2 metros de altura, quisesse ser jóquei. 

Trabalhe no que você é forte que o resto se fortalece.

Semelhante atrai semelhante 
Você abre a torneira da sua casa e a água sai. Essa água, depois, vai para o esgoto. E, deste, para o rio e, depois, para o mar. Ou seja: água vai para onde tem água. 

E o dinheiro? Vai para quem? 

— Dinheiro vai para quem tem dinheiro! Sucesso vai para quem tem sucesso. Amor vai para quem tem amor. Ódio para quem tem ódio. 

Coisas semelhantes atraem coisas semelhantes. 

Pense em uma pessoa que você admira muito. Qualquer pessoa. Isso traz as qualidades que você admira nessa pessoa para perto da sua vida.

Da mesma forma, quanto mais você pensar nos seus momentos bem-sucedidos, mais momentos bem-sucedidos acontecerão na sua vida. Não importa que você pense em sucessos acontecidos no passado, nem em que área da sua vida eles aconteceram, seja na profissional, afetiva, espiritual ou material. O importante é a experiência do sucesso que, quanto mais você pensa, mais se aproxima dela. 

Concentre-se em uma experiência de sucesso, visualize-a na sua vida presente, e atraia mais sucesso para o seu futuro. 

Sucesso atrai SUCESSO, mas quem faz o seu sucesso é você mesmo.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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15/10/2015 às 08h54m


ACEITAR-SE É FUNDAMENTAL

Outro ponto importante da auto-estima se encontra na aceitação das falhas. Todos falhamos, e isso precisa ser encarado de forma natural. 

Como é que um bebê aprende a andar? Caindo e levantando, caindo e levantando, caindo e levantando... Até que, de repente, acerta! Se, nesse treinamento para aprender a andar, o bebê dissesse para si mesmo que era bobagem continuar tentando, pois não iria nunca conseguir, o que você acha que aconteceria? O adulto em que esse bebê se transformou não estaria andando até hoje. Felizmente, não é isso o que acontece, pois os bebês não costumam se intimidar com os tombos e insistem na tentativa de andar, até que conseguem.

Na nossa educação, no entanto, falhar é pecado. E, à medida que isso acontece, nossa auto-imagem vai sendo destruída. Devemos nos lembrar sempre do bebê persistente que já fomos.

Aprenda com os seus erros
Se quiser progredir na vida, esqueça a síndrome da perfeição. Ficar repetindo para si mesmo que não pode falhar, torna tudo mais difícil. 

Se você pensar que nada de importante é feito corretamente e da primeira vez, você chegará à conclusão de que os erros são uma forma de aperfeiçoar-se. Quanto melhor você aceita suas falhas, mais aprende com elas para fazer certo da próxima vez. 

É falhando, aprendendo, acertando e progredindo que aprendemos a confiar mais em nós mesmos e a ter mais auto-estima.

Os erros são grandes momentos na nossa existência. 

O poder do sorriso
O sorriso é muito importante para melhorar a auto-estima. Existe uma relação direta entre o sorriso e o sistema nervoso central. Quando sorrimos, mesmo que seja uma simples movimentação da musculatura facial, o cérebro recebe uma mensagem positiva de que tudo está bem. 

Vários estudos mostram que as mulheres sorriem muito mais que os homens. E, curiosamente, as mulheres vivem, em média, oito anos mais do que os homens. 

A magia da doação
A capacidade de uma pessoa se doar, de prestar serviços úteis ao próximo e à comunidade sem interesses finan¬cei¬ros, é muito importante para a sua auto-estima. Quando fazemos coisas de graça, o mundo sempre nos retribui de alguma forma.

É lógico que o seu trabalho deve ser valorizado; mas, o que você acha de praticar o princípio de Robin Hood, cobrando de quem tem e ajudando quem necessita? Vá além disso e seja generoso: às vezes, faça doações até mesmo para quem não precisa. 

Cuide da vizinhança
As pessoas que nos cercam interferem diretamente em nossa auto-estima. Quem vive em companhia de pessoas negativas, dificilmente consegue desenvolver uma auto-estima sadia. 

Isso não significa deixar de lado pessoas que precisam do nosso apoio exatamente por serem negativas. Mas é preciso saber escolher ambientes e relacionamentos propícios à sua felicidade. 

Lembre-se: Quando você não está bem, não consegue contribuir para que as pessoas ao seu redor fiquem bem, e isso tende a criar um círculo vicioso, prejudicial a todos.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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08/10/2015 às 17h19m


É PRECISO FAZER ALGUMA COISA...

Quando a fantasia toma o lugar da realidade, estamos diante de um problema. Se o indivíduo passa a vida inteira fingindo que gosta de si, sem conseguir superar aquelas crenças negativas que absorveu quando pequeno, o problema pode ser sério. Nesses casos, a única solução é o indivíduo entrar em contato com a criança que tem dentro de si e dar a ela todo o cuidado, carinho e atenção de que ela necessita.

Cuidando da auto-estima

Relaxamento
O relaxamento é fundamental para aumentar a auto-estima. Na escola, nós aprendemos que o trabalho enobrece e faz bem à saúde. Isso é verdade. Há pessoas que trabalham muito e se queixam de estresse, mas o estresse pode ser positivo. Desde que esteja ligado à emoção de realizar coisas, o estresse traz energia. O problema surge quando o estresse é resultado ape-nas de preocupação e ansiedade: aí, ele é prejudicial. Nesse caso, ele nem se chama estresse — chama-se distresse.

Esse lado construtivo do trabalho é verdadeiro apenas quando permitimos que a nossa mente relaxe. Quando relaxamos, travamos contato com o inconsciente e deixamos que ele harmonize o nosso trabalho com a nossa finalidade de vida.

Quem só trabalha, vira um robô: acorda de manhã para trabalhar, come para trabalhar, dorme para trabalhar. É muito importante relaxar. Relaxando, você não se separa de si mesmo. 

É possível relaxar a qualquer hora, em qualquer lugar. Você só precisa saber que isso é necessário. 

Existem diversas técnicas de relaxamento, e todas são válidas: respiração, músicas especiais, meditação, ioga, massagem, etc. Procure uma de que goste e pratique-a.

Visualização
Quando você faz uma visualização bem-feita, sua mente não distingue se o fato aconteceu de verdade ou se foi mentalmente criado. Existe uma experiência, feita na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, que ilustra bem este assunto. Observe:

Foram escolhidos trinta estudantes que nunca haviam atirado. Todos fizeram testes de tiro ao alvo e foram selecionados porque obtiveram a mesma média de acerto. Depois disso, eles foram divididos em três grupos, que treinaram da seguinte forma:
• O primeiro grupo treinou vinte minutos por dia, cinco dias por semana, durante seis semanas. 
• O segundo grupo, compareceu ao local de treinamento o mesmo número de vezes que o primeiro, mas apenas se imaginou atirando no alvo, fazendo com as mãos o gesto de atirar. 
• O terceiro grupo comparecia ao local dos treinos, mas ficava brincando à toa.

Depois de seis semanas, os testes de tiro ao alvo foram repetidos: 
• O primeiro grupo, que havia treinado com revólver, melhorou 83%.
• O segundo, que apenas visualizou os tiros e o alvo, melhorou 82%.
• O terceiro, que ficou à toa, apresentou o mesmo desempenho anterior. 

Conclusão: O revólver, usado no treinamento do primeiro grupo, serviu apenas como instrumento para manter a mente, assim como as mãos e os olhos, concentrada. 




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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02/10/2015 às 09h14m


FAZENDO MELHORES ESCOLHAS

À medida que você começa a ter mais contato com os seus sentimentos, transformações decisivas começam a ocorrer na sua auto-estima e, em conseqüência, no seu sucesso. 

Use seus próprios olhos. Escute seu próprio coração. Decida você mesmo aonde quer chegar. Quando outros o fazem isso por você, a recompensa nunca será sua.

Às vezes você acha que está quase concretizando alguma coisa importante na sua vida, mas, de repente... Quando tudo estava preparado para dar certo, alguma coisa sai errado. Você não entende por que, mas é reprovado em um concurso importante para sua car¬reira ou não consegue aquela promoção que estava para sair. 

Na hora H, você sempre comete alguma falha que não sabe explicar. E, depois, fica se perguntando: Onde é que estava o erro? Por que será que não deu certo?

Mesmo não percebendo, alguma coisa estava deslocada na sua mente. Pode ser que você tenha usado o hemisfério direito do seu cérebro em uma si¬tu¬a¬ção que o esquerdo seria mais eficiente, ou vice-versa. Mas, o mais provável é que seus próprios valores de auto-estima estivessem deslocados na sua mente.

Trabalhando contra você

As coisas se encaminham da melhor forma possível. Chega, finalmente, a oportunidade para conseguir a tão esperada promoção e você só precisa se colocar como um profissional competente para que o seu chefe se decida. Porém, no seu inconsciente, sem que você saiba, ainda é forte a observação negativa feita pelo seu pai quando você era criança: "Você é tapado, você não serve para estudar". 

Sabe o que vai acontecer na hora H? — Você vai falhar!

Você acha que isso não faz sentido? Então, me responda: Se eu colocar uma tábua larga no chão e pedir-lhe que caminhe sobre ela, não tenho dúvida de que você o fará. No en¬tan¬to, se eu colocar a mesma tábua entre dois prédios de vinte andares e lhe pedir a mesma coisa, estou certo de que você não andará sobre ela. Mesmo que eu lhe assegure que não vai ter sol atrapalhando a sua visão, nem vento ou qualquer outra coisa que possa incomodar. 

Sabe por que você não caminharia sobre a tábua no alto de dois prédios de vinte andares, mesmo sabendo que ela tem largura suficiente para você movimentar-se sobre ela? Porque surge uma voz de dentro de você que diz: "Cuidado! Você pode cair". Então, você começa a tremer e perde a confiança em si mesmo. 

As mensagens gravadas em nosso inconsciente interferem em nossa segurança. Se forem negativas, criam limitações. Por outro lado, se forem positivas...

A limitação é o resultado de uma mensagem negativa que está codificada em nossa mente.

Ter a auto-estima abalada na in¬fância não depende apenas de ter tido um pai muito severo. Os adultos, mesmo sem perceber, submetem a maioria das crianças a inúmeras ofensas. Tais ofensas podem abalar profundamente o amor-próprio e a autoconfiança dessas crianças. Então, quando adultas, inconscientemente, elas se sentem meio bobas, incapazes, indesejadas, desajeitadas, incom¬pe¬tentes, enver¬go¬nhadas e criticáveis. É como se continuas-sem, às vezes, sen¬do frágeis crianças no meio de adul¬tos poderosos.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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