Olá pessoal! Hoje vamos falar sobre um tema que está pegando toda a população brasileira: O SUPERENDIVIDAMENTO.
Para entendermos melhor, precisamos saber que o superendividamento ocorre quando uma pessoa, de boa-fé, se vê impossibilitada de honrar com seus pagamentos, diante do seu rendimento mensal. Isto é, a pessoa está devendo mais do que recebendo, o que compromete diretamente o seu sustento e o de sua família. Esse fenômeno tem ocorrido graças ao consumo por impulso, o que descontrola toda a sociedade que compra, sem mesmo ter necessidade daquela aquisição.
Para que a pessoa seja considerada superendividada, precisamos ter ciência de que ela não tenha condições ao menos de assegurar a dignidade de seu núcleo familiar, no que diz respeito às despesas mensais, tais como luz, água, alimentação, transporte e saúde. Essa manutenção mensal, chamamos de mínimo existencial.
Além disso, temos que ter em mente que existem diversos tipos de superendividado. Primeiro, o consciente, que é aquela pessoa que age de má-fé, compra no intuito de não pagar. Depois temos o inconsciente, que é aquela pessoa que compra impulsivamente, deixando de fazer uma previsão dos seus gastos e acaba comprometendo todo o seu orçamento mensal. Além disso, temos a figura do superendividado passivo, que acontece quando uma pessoa tem uma queda de seus rendimentos, durante o cumprimento de algum contrato e, por tal motivo, não consegue arcar com suas despesas.
Ainda, existe a figura do endividado, que se diferencia do superendividado, pelo fato de seus dívidas serem compatíveis com sua renda. Logo, a pessoa que é endividada, consegue honrar com seus compromissos. Essa figura está presente em quase todas as situações, na sociedade de hoje, uma vez que todos nós adquirimos produtos e contratamos serviços de forma parcelada.
Já que estamos falando de dívidas, não custa nada passar um pequeno informativo de como lidar com elas, sem que possamos comprometer todo o nosso orçamento mensal:
Primeiro, liste todas as suas despesas (água, luz, telefone) e verifique quais são as suas dívidas, tais como cartões de crédito, cheque especial e financiamentos. Após, corte os gastos supérfluos e reduza aquelas despesas que você pode ficar sem e que não irão atrapalhar a continuidade da sua vida.
Aprenda também a observar a taxa de juros que você paga. Por exemplo, se o cheque especial tem taxa de juros muito maior do que o empréstimo bancário. Portanto, dependendo da situação, é muito mais vantajoso contrair um empréstimo e quitar o cheque especial, pois sua dívida irá reduzir.
Por fim, meus amigos, vamos aprender a negociar, a economizar pequenas despesas, a não aceitar créditos facilitados (cheque especial, cartão de crédito) e, principalmente, gastar somente aquilo que a gente pode.
Espero que vocês tenham gostado.
Até a próxima!