Em 01/05/2016 às 12h40 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Encenação marca inauguração do cineclube "Stella Perez Botelho"

Descerramento da placa de inauguração do Cineclube "Stella Perez Botelho" nesta noite de sábado, 30 de abril, no Museu Energisa

Descerramento da placa de inauguração do Cineclube "Stella Perez Botelho" nesta noite de sábado, 30 de abril, no Museu Energisa

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Neste sábado, 30 de abril, se vivo fosse, o cineasta Humberto Mauro, pioneiro do cinema nacional, completaria 119 anos de idade. Para comemorar a data o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais inaugurou em Cataguases dois cineclubes: O "Cinemação", à tarde, na Escola Estadual Marieta Soares Teixeira (Polivalente), e à noite, no Museu Energisa, cuja sala passa a se chamar "Stella Perez Botelho".

imageAté o final do primeiro semestre, serão inauguradas mais outras 10 salas em cidades da região. Cada Cineclube será gerido por um coletivo de professores, estudantes, agentes culturais e comunidades, e será equipado com sistema de projeção, telas, sonorização e kit de filmes, explicou César Piva, coordenador do Polo Audiovisual. À noite, dois secretários de estado de Minas Gerais prestigiaram a iniciativa; Macaé Evaristo, da Educação e Ângelo Oswaldo, Cultura.

A inauguração do Cineclube "Stella Perez Botelho" que ocupa uma das salas do Museu Energisa, localizado na Avenida Astolfo Dutra, centro de Cataguases, contou com a presença da homenageada, de seu marido, Ivan Müller Botelho e dos filhos Mônica e Maurício Botelho, além de amigas próximas e de um seleto grupo de convidados, dentre eles o presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Mantovani. 

imageO ator cataguasense Marco Andrade abriu a solenidade interpretando um personagem alegórico. Ele adentrou o recinto recitando um texto, ramo de flor nas mãos, despertando as atenções de todos os convidados. O que dizia comparava o cinema à luz de forma poética e metafórica, meio surreal e ao mesmo tempo singelo, belo de ver, gostoso de ouvir. A poesia introduzindo o cinema entre os convidados. Em seguida, o personagem conduziu todos até o local onde foi descerrada a placa por Stella e sua filha Mônica, alusiva à sala que dá nome ao Cineclube, inaugurando assim o espaço.

Lá dentro, Mônica explicou a iniciativa de criar os cineclubes em parceria com o Polo Audiovisual e justificou a escolha do nome de sua mãe. "É uma cinéfila como poucas, daquelas de assistir a três filmes em sequência", disse arrancando sorrisos da plateia. Também falaram Ângelo Oswaldo e Macaé Evaristo, elogiando a iniciativa. Outro depoimento que chamou atenção pela sinceridade e por revelar história da vida pessoal da homenageada, foi a de Ivan Botelho. 

image"Stella é inquieta e muito criativa e desde que nos casamos e viemos morar em Cataguases, onde a televisão tinha horário para funcionar, e nada mais para fazer, ela revelou toda sua capacidade criativa", disse elencando em seguida algumas de suas criações como bloco carnavalesco, time de vôlei, clube Meca e, claro, idas intermináveis ao cinema onde assistia aos filmes em meio a morcego e até ratos, lembrou com bom humor, o marido, arrancando sorrisos da plateia.

Antes do início da exibição dos curtas, "A Arquitetura do Corpo" e "Sanã", do cineasta juizforano Marcos Pimentel, ele fez uma breve exposição de seu trabalho e também como parceiro do Polo Audiovisual e da Fundação Cultural Ormeo Junqueira, onde vem realizando diversos projetos. Segundo ele, "foi adotado por Cataguases" e vem trabalhando em uma parceria "muito produtiva".

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Tags: cineclube, inauguração, museu, Botelho, filme, cinema





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