Em 04/09/2013 às 09h29 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Cataguases ganha mais um Espaço Cultural

A sala que abriga o painel de Emeric Marcier é o mais novo espaço cultural da cidade

A sala que abriga o painel de Emeric Marcier é o mais novo espaço cultural da cidade

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Será inaugurado nesta sexta-feira, 6 de setembro, às 19 horas, o Espaço Cultural "Madre Josefina", pelas Irmãs Carmelitas da Divina Providência. Localizado no prédio do Educandário Dom Silvério, o local vai ocupar o salão onde se encontra o Painel "A Criação do Mundo", de Emeric Marcier, e será utilizado para eventos educativos e culturais. Para marcar a inauguração do espaço, a Irmã Célia Vieira de Carvalho vai lançar o livro "Madre Glória: a felicidade de ser Carmelita em oração, trabalho e zelo".

Além do salão, o espaço conta com sanitários e cozinha, de modo a atender diferentes eventos. Para a inauguração, segundo informou o historiador e professor Gilmar Moreira, responsável pelo acervo do local e do Memorial Carmelitas da Divina Providência, localizado no segundo pavimento do prédio, vão acontecer várias apresentações artísticas especialmente preparadas pelas meninas que são acolhidas no Educandário no horário inverso à escola formal. "A ideia é manter o Espaço e utilizar a renda obtida na manutenção das atividades que o Educandário oferece a seu público", explicou.

O historiador também destacou a oportunidade que os visitantes do local terão de conhecer o Memorial Carmelitas da Divina Providência, inaugurado no final do ano passado e que, apesar de receber um bom número de visitantes mensalmente, ainda é pouco conhecido da comunidade.  Segundo ele, trata-se de local único para abrigar o riquíssimo acervo histórico daquela Congregação. "Vários objetos estão expostos para visitação, como fotografias, vestuários, utensílios, móveis, livros, instrumentos musicais e peças sacras, entre outros, que fazem parte da história das Irmãs Carmelitas da Divina Providência", destacou.

Gilmar Moreira também contou uma curiosidade sobre o novo Espaço Cultural. Ele recebeu o nome da freira "Madre Josefina" como uma homenagem à severa freira que conviveu com o artista búlgaro durante a execução da obra que ocupa toda a parede posterior do salão. "A convivência entre os dois parece não ter sido das melhores e, por conta da rigidez da Madre, Emeric Mercier a retratou como um leão que aparece no afresco, numa analogia a sua forte personalidade", revela o professor. (Fotos: Cristina Quirino)

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Autor: Cristina Quirino

Tags: Irmãs, Carmelitas, Carmo, Emeric, Marcier, centro, cultural





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