24/09/2015 às 10h38m


Embarque nesta comemoração de Fé

Turistas encontram ambiente de Paz no coração do Brasil

Neste domingo (27/9), celebra-se o Dia Mundial do Turismo. Centro político do país, Brasília concentra uma grande representatividade do que é Brasil. Seus desenhos inovadores guardam um povo solidário, e muitos podem encontrar em diversos pontos da cidade a característica fraterna que faz os brasileiros acolherem bem todos os povos do mundo.

Entre esses símbolos, destaca-se o Templo da Boa Vontade (TBV), monumento ecumênico que recebe milhares de pessoas de todas as tradições espirituais e filosofias de vida existentes, inclusive as não religiosas, em um ambiente favorável à meditação e à busca da paz interior. 

Com o passar dos anos, desde a sua inauguração em 1989, os visitantes e peregrinos o denominaram de a "Pirâmide da Paz" e o "Templo da Paz", em referência a esse fator e também aos vários rituais que eles próprios criaram em seus ambientes como: caminhar pelo piso em espiral, seguindo pela faixa de cor escura e retornando na outra de cor clara para receber as energias do Cristal Sagrado que fica no centro da pirâmide; meditar na Sala Egípcia; energizar-se na Mandala; e tomar da água da Fonte Sagrada. Pela ambiência de paz e acolhimento espiritual que os seus ambientes propiciam, o monumento foi aclamado uma das Sete Maravilhas de Brasília e tem sido o mais visitado da capital brasileira, segundo dados da Secretaria de Estado e Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). A Pirâmide da Paz é uma excelente opção a ser inserida em qualquer roteiro de viagem e está de portas abertas para receber a todos.

Templo da Boa Vontade
Fundado em 21 de outubro de 1989, pelo Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), José de Paiva Netto, o Templo da Boa Vontade mantém, desde sua inauguração, as portas abertas a todas as pessoas interessadas em usufruir de sua ambiência de tranquilidade e de seu ideal ecumênico. Durante todo o mês de outubro, uma série de eventos fará parte das comemorações dos 26 anos do monumento que está localizado na 915 Sul — Brasília/DF. Vale a pena conferir a programação. Informações: (61) 3114-1070 e www.tbv.com.br/blog.


Autor: Paiva Netto

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18/09/2015 às 10h55m


Alzheimer

Por meio de um levantamento da Academia Brasileira de Neurologia, ficamos sabendo que em poucos anos houve no país aumento descomedido do número de vítimas da doença de Alzheimer. Somente de 1999 a 2008 os óbitos saltaram de 1.343 para 7.882, caracterizando um acréscimo de quase 500%. Outro dado que chama a atenção aponta para o fato de que a maioria deles é de brancos e da Região Sudeste. 

Também um balanço feito pela Alzheimer Association (ADI) demonstrou que, a cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com algum tipo de demência no planeta. Alzheimer, a mais comum, dobrará os casos a cada 20 anos, atingindo mais de 65,7 milhões até 2030. Atualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 35,5 milhões de indivíduos com manifestações.

No programa Viver é Melhor!, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), a especialista em gerontologia, pedagoga e diretora da Associação Brasileira de Alzheimer do Estado de São Paulo, Fabiana Satiro de Souza, abordou as causas e as formas de tratamento.

Tabus e Diagnósticos
Em seus comentários iniciais, destacou que a doença tem sido cercada de muitos tabus: "Existem famílias que não querem nem contar para vizinhos que o parente está com Alzheimer. As pessoas já pensam na enfermidade numa fase avançada e acabam se esquecendo de que, no início, o doente tem muita coisa boa para viver e realizar".

Ela também comentou o estigma que o idoso carrega por não possuir uma memória tão ativa quanto antes: "Na verdade, se eu me esquecer de alguma coisa é porque estou estressada, mas se o ancião esquece é porque ele está senil. O idoso já possui raciocínio um pouco mais lento, uma natural perda de memória, mas isso é muito mais acentuado numa demência, e ela vem sempre agregada a alguns distúrbios de comportamento, que acabam nos mostrando a característica específica da doença".

O diagnóstico, segundo a especialista, é feito por exclusão, ou seja, elimina-se a possibilidade de serem outras doenças, a exemplo da depressão ou mesmo de distúrbio da tireoide: "A família é um dos principais mecanismos para ajudar num diagnóstico, porque ela é que vai apontar para o médico quais sintomas estão aparecendo naquele idoso. Essa percepção de que ele está esquecendo raramente vai partir do paciente".

Qualidade de Vida
Fabiana Satiro enfatizou que "um dos principais métodos para desacelerar a progressão da doença é a informação. Ela é aliada dos medicamentos e dos tratamentos multiprofissionais. Os familiares e todos aqueles que estão em volta do paciente necessitam conhecer sobre a enfermidade. Tendo o maior número de informações possível, com certeza, a terapêutica será mais adequada. Sendo um mal neurodegenerativo e sem cura, vai progredir, mas pode ser de uma forma mais lenta. Com isso, você ganha um paciente com uma melhor qualidade de vida por muito mais tempo".

Ao lado da medicação, que é fundamental, existe o tratamento não medicamentoso. A médica explica: "Quanto menos coisa o paciente fizer, mais rápido a doença vai progredir. Além da medicação, a gente vai trabalhar a adequação do ambiente, um treino de memória, criar estratégias para que ele tenha a independência preservada por mais tempo. Em tudo ele vai precisar da supervisão de alguém. O problema é que o ‘ajudar’ é confundido com o ‘fazer por’. Com o tempo ele vai tendo cada vez mais problemas para ficar sozinho".

Manter-se ativo
Sobre a prevenção, a também pedagoga Fabiana Satiro esclareceu: "Mesmo que você tenha uma predisposição, se praticar ao longo da sua vida atividade física e intelectual, se ingerir uma boa alimentação, conseguirá retardar a manifestação da enfermidade".

Nossos agradecimentos à especialista em gerontologia, pedagoga e diretora da Associação Brasileira de Alzheimer do Estado de São Paulo, Fabiana Satiro de Souza, por elucidar o tema. Outros dados podem ser obtidos pelo site www.abrazsp.org.br.

Que lição essa misteriosa doença nos oferece? A de que a dor deve ser corajosamente encarada. Se dela tentarmos fugir pelo atalho do faz de conta, perderemos o caráter sublime de seus ensinamentos.


Autor: Paiva Netto

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03/09/2015 às 09h44m


Saudar além dos irmãos

Há tempos observo-lhes que a miscigenação do mundo é inevitável. Da mesma forma, destaco que o Ecumenismo dos corações é o bom futuro da Humanidade.

As criaturas não sobrevivem no isolamento. A confraternização geral é um legítimo anseio que ignora fronteiras e segue unindo, apesar dos pesares, etnias, filosofias, religiões, pátrias, enfim, seres humanos e espirituais. Em Sua passagem pela Terra, Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, testemunhou, a todo momento, que esse é o caminho. Uma de suas frases didáticas ilustra bem isso: "Se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais?" (Evangelho, segundo Mateus, 5:47).

Nosso país, ainda que precise avançar muito, incentiva e trabalha pelo respeito às diferenças. Merecem, portanto, relevância iniciativas dedicadas a tão nobre finalidade. 

A luta histórica de Zumbi dos Palmares (1655-1695) prossegue, alcançando crescente vitória nas consciências. O mundo se tornará mais feliz à medida que seus habitantes, sem exceção, receberem o devido apoio e usufruírem da liberdade seguramente adjetivada como responsável.

Identificando o preconceito

Um importante passo para que haja fraternidade mútua é o reconhecimento do preconceito, às vezes velado, que a maioria nem percebe que pratica.

Durante sua participação no programa Conexão Jesus, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), o professor doutor Kabengele Munanga, antropólogo do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (USP), comentou: "Como o próprio termo diz, preconceito é um julgamento preconcebido sobre os outros, os diferentes, sobre os quais não temos, na realidade, um bom conhecimento. O preconceito é um dado praticamente universal, porque todas as culturas o produzem. Não há uma sociedade que não se defina em relação às outras. E, nessa definição, nos colocamos numa situação, achando que somos o centro do mundo: a nossa cultura é a melhor, a nossa visão do mundo é a ideal, a nossa religião é a melhor. Assim, julgamos os outros de uma maneira negativa, preconcebida, sem um conhecimento objetivo. A matéria-prima do preconceito é a diferença".

Aliás, em Reflexões da Alma (2003), reafirmei que racismo é obscenidade (assim como preconceitos sociais, religiosos, científicos ou de qualquer outra espécie). Vai solapando não somente os esforços da etnia negra, mas também dos brancos pobres, dos índios, dos imigrantes... É preciso erradicá-lo, pois em seu bojo surgem os mais tenebrosos tipos de perseguição, que vêm dificultando o estabelecimento da Paz no planeta.

Autor: Paiva Netto

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Perfil

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.
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