17/03/2016 às 15h40m


Aprendizagem contínua

O volume de informação cresce exponencialmente, e o nosso conhecimento, além de se tornar obsoleto, sofre um processo inflacionário, pois representa cada vez menos em relação ao que existe para ser conhecido. A única vantagem competitiva que podemos ter neste mundo em constante renovação é a habilidade de aprender mais, e mais rapidamente. 

— Diga-me o quanto sabes e eu direi o quanto vales.

Para saber viver profissionalmente, como em tudo na vida, é preciso passar pelo aprendizado, que abrange quatro fases: ignorância, estar a par, conhecimento e sabedoria. 

1. Ignorância: Eu não sei o quanto não sei.
Esta é a fase em que você não sabe o quanto não sabe. Em outras palavras, você é inconsciente da sua incompetência.

Se você não sabe pilotar avião, você é ignorante no que diz respeito a pilotar avião. 

2. Estar a par: Eu já sei o quanto não sei.
Se alguém lhe der uma aula de como pilotar avião, você fica a par do assunto. Ou seja, torna-se consciente da sua incompetência, pois, ficando a par, você fica sabendo que não sabe nada sobre pilotar avião. 

3. Conhecimento: Eu já sei o quanto já sei.
Digamos que você ficou tão impressionado com o que ouviu sobre como pilotar avião que resolveu aprender a pilotar de verdade. Você voou com instrutor de 30 a 40 horas, tirou brevê e passou a pilotar. Agora você sabe o quanto sabe sobre como pilotar avião. 

4. Sabedoria Eu já não sei o quanto sei. 
Depois de pilotar avião durante dez ou vinte anos, chega um momento em que você atinge um nível de sabedoria que o torna incoscientemente competente. Você já não sabe mais o quanto sabe.

Aprender é gerar mais opções para a obtenção daquilo que, 
a princípio, parece impossível.

Quando você começou a dirigir carro, era ignorante no assunto. No começo, como todo mundo, deve ter-se embaraçado com os três pedais e questionado: —  Como vou fazer para controlar três pedais se eu só tenho dois pés?

Logo no começo do aprendizado, tudo era feito conscientemente, com conhecimento.  

Mais tarde, você tirou a carteira de habilitação, comprou o seu carro e, depois de alguns anos, alcançou o nível da sabedoria. Você passou a fazer tudo automaticamente, sem precisar prestar atenção em onde ficava o acelerador, o freio ou a embreagem. Quando passou a fazer isso automaticamente, você se tornou inconscientemente competente, atingindo o nível da sabedoria. 

Confusão é bom sinal! É parte do aprendizado.
Durante as fases 2 e 3 do aprendizado, é normal haver um período de confusão; mas as pessoas, por não compreenderem o processo, acabam desistindo quando falta muito pouco para a aquisição do conhecimento.

A menos que você seja piloto, você ficará confuso em como pilotar avião, não é verdade? Confusão é bom sinal. Quer dizer que você está prestes a aprender alguma coisa nova. No momento em que fica confuso, um novo conhecimento está sendo introduzido. 

Não pretendo, com este artigo, conduzir você ao nível de sabedoria. Quero, apenas, acrescentar-lhe conhecimento sobre o processo de aprendizado; pois o sucesso profissional, hoje, está diretamente relacionado à capacidade que temos para aprender coisas novas. 




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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10/03/2016 às 10h04m


Acompanhe as mudanças se quiser progredir

No mundo de hoje, as estratégias de vítima e de predador são obsoletas. Precisamos fugir das armadilhas mentais desses modelos ultrapassados. Com eles, pensamos que estamos sendo bem-sucedidos até mesmo quando nos encontramos à beira do fracasso. 

O frágil progresso da sociedade contemporânea, que ruma para a destruição do planeta, deve muito à cultura de vítimas e predadores: vítimas, pensando e agindo como se vivessem em um mundo de escassez e satisfazendo-se com migalhas; e predadores, também pensando que vivem em um mundo escasso, mas agindo de forma a controlar o pouco que há no Universo e a tirar dele o máximo que puderem. Vítimas e predadores não jogam o jogo do ganha-ganha; assim, a humanidade, até agora, esteve jogando o jogo do ganha-perde com o planeta.

Para ser e manter-se bem-sucedido em um mundo de mudança, é preciso saber prosperar em ambientes difíceis, estar atento a tudo o que acontece ao redor, e tornar-se adaptável às variações do meio. Como diz uma mensagem das runas: "em águas profundas, torne-se um mergulhador".

Regras fundamentais para o jogo do ganha-ganha:
• Ser individualmente competente e bem-sucedido em grupo.
• Buscar soluções que funcionem quando alguma coisa não estiver funcionando.
• Vencer predadores! Principalmente  aqueles que existem dentro de nós.

Para ser bem-sucedida, hoje, toda e qualquer pessoa precisa adotar esse novo tipo de mentalidade que, automaticamente, a compromete com tornar o mundo um lugar melhor para se viver.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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03/03/2016 às 13h40m


Ganha-ganha: o jogo dos mestres

O ganha-ganha é um jogo diferente, onde não há perdedores. Nele, os jogadores precisam agir com maestria, valendo-se da astúcia, da inteligência e da capacidade de representar um perigo em potencial para os predadores. 

E mais: precisam saber pensar de maneira construtiva e criativa e aprender como alterar o comportamento com precisão e rapidez, interagindo com o meio e com os outros, sempre positivamente. Assim como os mestres!

A vida é um jogo, e no jogo do ganha-ganha, é preciso saber usar com inteligência os recursos disponíveis e, principalmente, é preciso saber fazer mais com menos. 

O jogo de vítimas e predadores é assim: 
• Os predadores só querem ganhar.
• As vítimas preferem fugir; no máximo, elas se rendem. 

Essa determinação em só ganhar ou em só perder tem relação direta com a crença na escassez de recursos do planeta e com a forma como se reage a ela. Quem acha que nunca terá condições de ter o suficiente sacrifica-se, quem quer se prevenir procura acumular o máximo de recursos, não importando os meios.

O jogo dos mestres é assim: 
Os mestres conhecem a realidade que os cerca, que pode tanto ser abundante quanto escassa. Eles acreditam no próprio valor e enxergam o mundo de forma não-convencional. E eles também são criativos, flexíveis, inteligentes e sabem utilizar os próprios recursos de maneira elegante, procurando obter o melhor para si, sem, contudo, destruir o outro ou impor-lhe uma posição inferior. 

Para participar do ganha-ganha
• Reavalie a sua forma de pensar, isso aumenta substancialmente a sua capacidade de competir e de se modificar. 
• Ajuste seu foco mental e emocional: isso lhe dá condições de modificar todo o cenário a seu redor.
• Aprecie, explore e utilize ao máximo a capacidade de ajudar a si mesmo e aos outros na avaliação crítica de decisões: disso resulta uma infinidade de idéias e de possibilidades, significando um verdadeiro despertar do seu potencial.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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