26/12/2015 às 10h53m


Qual é o seu negócio?

Um plano de marketing começa sempre pela definição do produto ou serviço a ser alavancado a partir das estratégias a serem planejadas. No caso do marketing pessoal, essa definição precisa limitar-se a uma única frase, bem condensada, para dizer ao mundo qual é o seu negócio. É preciso dizer: qual é o seu serviço, a quem ele se destina e de que forma é prestado.

Essa frase, naturalmente, pode ser modificada com o tempo, mas ela precisa ser muito bem construída. Ela constitui a essência da sua carreira em potencial, ajuda-o a concentrar a atenção nessa essência e a determinar metas a partir dela, e pode causar grande impacto no mercado.

Um jovem esportista, em busca de patrocínio, diz a um empresário: — Sou especialista em jogar uma bolinha para a pessoa do outro lado da quadra e em recebê-la de volta.

Um outro, praticante da mesma modalidade de esporte, diz apenas: — Muito prazer! Minha especialidade é o tênis...

Quem é você?
A forma como você se apresenta no mercado não está relacionada apenas à sua aparência física. Antes de apresentar-se pessoalmente, você precisa estar preparado para que a sua boa aparência permaneça mesmo quando você não estiver presente. 
Antes de lançar uma carreira no mercado, é preciso ter um kit personalizado, com cartão de visita, currículo, para quem está procurando colocação em uma empresa, ou folder, no caso de profissionais autônomos. Também é aconselhável ter um layout próprio de papel de carta, envelope e pasta. 

Cartão de visita
O cartão de visita deve ser objetivo. Evite elementos que possam gerar confusão ou conflito visual, como imagens sobrepostas, tipos exóticos de letras, diagramação irregular ou outros recursos gráficos que nem sempre proporcionam o efeito pretendido por quem os criou. 

O seu cartão de visita deve informar quem você é, o que faz e as formas como pode ser contatado. Qualquer outra informação é desnecessária. Naturalmente, pode haver criatividade em um cartão de visita, mas esta não deve comprometer a clareza nem a objetividade da informação.

Outros papéis
Não existem regras determinando que a apresentação gráfico-visual de um profissional precise ser padronizada, mas o bom senso diz que isso conta pontos a seu favor. 

Os grandes profissionais do mercado estão acostumados com a padronização gráfico-visual de papéis: suas empresas, seus clientes e eles próprios têm papéis padronizados. Logo, se você quer ser visto como um igual, faça como eles.

O que foi dito a respeito de cartões de visita vale também para os demais papéis, cuja função é utilitária. Se você tiver logomarca ou slogan, utilize-os nos seus papéis; mas evite fazer neles qualquer tipo de propaganda. 

Se você está muito no começo da sua carreira e está questionando a necessidade disso tudo que, imagine, então, que a impressão causada por um candidato a uma vaga que leva o currículo em papel sulfite, e por outro que o entrega em uma pasta personalizada, juntamente com o seu cartão de visita! 

Não se esqueça de que você é o seu produto. É sua obrigação torná-lo atraente aos olhos do consumidor.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: negócio - motivação - marketing


Compartilhe:



17/12/2015 às 08h23m


Marketing Pessoal

O conhecimento técnico é condição fundamental, mas não é o bastante para saber viver profissionalmente. 

Sem saber nadar, você não deve entrar em águas profundas. Mas nadar bem não é suficiente para ganhar um triátlon: o ciclismo e a corrida são tão importantes quanto a natação. 

Trocando em miúdos, para a sua carreira decolar você precisa aparecer. E, a menos que você se destaque por uma genialidade incomum no mercado, você só irá aparecer — e a sua carreira decolar — se estiver atento aos detalhes que compõem o seu marketing pessoal. 

No âmbito profissional, você é o seu peixe. Venda-o bem!

Planeje de verdade a sua estratégia
Marketing requer planejamento. E se você respeita o cliente — nesse caso, você mesmo — o seu planejamento deve merecer cuidados superiores a qualquer outro que venha a fazer. Afinal, você é o começo, o meio e o fim do projeto.

O que isso quer dizer? — Quer dizer que você não pode se dar o luxo de planejar apenas mentalmente a sua estratégia. Isso, que eu chamaria de marketing intuitivo ou espontâneo, pode dar certo apenas eventualmente. Se você quer que o seu plano dê certo, planeje de verdade! Sem um planejamento formal, você pode ficar desnorteado, sem saber que direção tomar, pois nem sempre o que você pensava ter guardado na cabeça estará lá, ao seu dispor. 

Divida o seu tempo entre você e os outros
Você é tudo no marketing pessoal; portanto, cuide de cada detalhe, criteriosamente. Porém, não pense só em você. Você não é o único. Contraditoriamente, você é apenas o seu cliente mais importante, mais querido e com um enorme potencial. Mas como você não é o único, o seu tempo precisa ser suficiente para promover-se e para dedicar-se aos seus outros clientes, de forma que o seu marketing pessoal deve ser muito sucinto, prático, objetivo e fácil de implementar.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: marketing pessoal - motivação - planejamento


Compartilhe:



10/12/2015 às 10h23m


TUDO SE CRIA DO NADA

Criar seu futuro significa criar do nada. Então, para entender por que toda invenção é feita do nada, você tem de aprender a trabalhar com o processo criativo, que tem três fases — a da germinação, a da assimilação e a da conclusão.

Vamos ver como isso funciona. 

Germinação
Quando você tem uma idéia, ela germina. O universo é bastante sábio para, no momento em que você tem uma idéia, dar energia para essa idéia se desprender, sair do chão. 

Assimilação
Depois, parece que tudo está parado, que nada está acontecendo. É a fase da assimilação. Assimilar significa, também, agir de acordo com a sua estrutura, sem forçar a realidade. Agir contra a estrutura gasta muito mais energia, e a vontade acaba. Nessa fase, muitas idéias são abortadas porque as pessoas não dão tempo ao tempo e se precipitam antes de os resultados aparecerem.

Conclusão
Quando você começa uma coisa e não termina, você cria a chamada unidade de atenção do cérebro, e para isso gasta energia.

Se você diz, por exemplo, que vai estudar inglês e não estuda, toda vez que passa defronte a uma escola de inglês você diz: "Ih, eu preciso estudar inglês!". Por que isso? Porque você gerou a idéia de estudar inglês. Então, de duas uma: ou você estuda inglês ou desiste de uma vez por todas. Se você fica nessa história de que vai estudar e não es¬tuda, você está gastando energia. Há pessoas que, em razão disso, já não conseguem germinar mais nada. Ia fazer isso, não fez; ia fazer aquilo, não fez. Essas pessoas acabam gastando toda a sua energia por nada.

Você tem, portanto, de germinar, assimilar e concluir. Mas não force a realidade. Nem sempre dá para concluir algo que você começou. Se você fez alguma coisa pela metade (um curso, por exemplo) e quer resolver esse problema que ficou pendente, há duas opções: fazer ou desistir. Muitas vezes, saber desistir também é uma boa decisão, que traz um grande alívio. 

É preciso mudar
Para fazer alguma coisa, é preciso mudar. Conservar sempre a mesma visão, manter opiniões e conceitos inflexíveis representam uma postura incompatível com o movimento do universo. Quem não muda não vai adiante.

Para mudar, você tem de aceitar viver permanentemente um processo de destruição. Porque não há construção sem destruição. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. 

Quando você retira do seu armário roupas que não usa mais, você abre espaço para novas peças. Você abre espaço para mudanças. Mas isso não é tudo. Não se prepara o terreno para a construção da casa sem um projeto arquitetônico. Para destruir e depois construir, é preciso planejar e ter metas claras, conforme foi discutido no capítulo anterior.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: mudança - motivação - ação


Compartilhe:



03/12/2015 às 08h48m


ASSUMA O SEU DIREITO DE ESCOLHA

Para tanto, vamos partir do seguinte: o passado é conhecido, mas imutável; o futuro é desconhecido, mas mutável. 

Logo, a grande possibilidade que temos para criar o futuro que queremos ter é criando memórias do futuro, do mesmo modo que temos memórias do passado. 

Entender isso não é tão difícil quanto parece. Basta aprender como o cérebro codifica experiências e como codifica tempo. Ou seja, como o cérebro sabe que ontem foi ontem, que hoje é hoje e que amanhã ainda não chegou.

Vamos falar de transcendência
Transcender é superar, é começar de novo. Não importa o que tenha acontecido na sua infância ou no seu passado, você sempre pode transcender. Como animais lingüísticos que somos, nós, seres humanos, temos essa capacidade de transcender. Para isso, é preciso escolher.

Escolha
Você tem de saber escolher. Geralmente, as pessoas escolhem, não de acordo com aquilo que querem, mas com o que pensam que é possível. 

Para ficar mais fácil pensar a respeito, veja este exemplo: Uma menina de 7 anos de idade pede uma boneca de presente de aniversário para o pai e, no dia do aniversário, ela ganha outro presente, mas não a boneca que pediu. Ela insiste e pede a mesma boneca de presente de Natal, mas chega o Natal e ela acaba ganhando outro presente... E essa situação se repete mais algumas vezes até que a menina conclui o seguinte: — Na vida, a gente não pede o que quer, mas o que é possível. 

Esqueça-se do que é possível e concentre-se naquilo que você realmente quer. E, para você saber o que realmente quer, você tem de fazer escolhas. 

Escolhas primárias
Se eu escolho tonificar meus músculos, essa é uma escolha primária. 

Escolhas secundárias
São as escolhas que se seguem a uma escolha primária. No caso do exemplo utilizado, a escolha de tonificar os músculos implica levantar mais cedo, ir à academia, fazer musculação, alterar a alimentação, etc. São as escolhas secundárias. 

Quando eu faço uma escolha, na realidade estou fazendo várias outras escolhas.

Escolhas fundamentais
Ser a força criadora da minha própria vida. 

Essa escolha significa que tudo o que acontece de bom ou de ruim na sua vida, é responsabilidade sua. Preste bem atenção a essa palavra: responsabilidade = habilidade de resposta. Quanto maior a sua habilidade de resposta, mais poder você vai ter nesse mundo.

Ser sadio — física, mental, emocional e espiritualmente. 
Se você escolhe ser sadio, você está escolhendo ter energia para fazer o que quer na vida. No momento em que você muda a sua mente e escolhe ser sadio, as doenças não conseguem mais permanecer num corpo sadio, vão embora. 

Ser livre. 
Isso significa que você é livre. O que os outros pensam a seu respeito não é problema seu, é problema deles. Você não tem controle sobre o pensamento dos outros. Você não vai conseguir agradar a todo mundo. Nem Jesus Cristo conseguiu! 

Ser sincero comigo mesmo.
Toda vez que você diz sim querendo dizer não, morre um pedacinho de você. 

Saber fazer boas escolhas é a primeira coisa que você precisa para criar o seu futuro. Quem define o seu destino é você. E não se preocupe em decifrar quem você é, pois os filósofos gastaram muitos neurônios tentando encontrar respostas para essa questão e não conseguiram. Dirija a sua vida, sem perder tempo tentando justificá-la. A vida é uma dá-diva, um presente, a que você retribui fazendo as coisas não por obrigação — mas por escolha.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: direito - escolha - motivação


Compartilhe:



Todos os direitos reservados a Marcelo Lopes - www.marcelolopes.jor.br
Proibida cópia de conteúdo e imagens sem prévia autorização!
  • Faça Parte!

desenvolvido por: